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domingo, 28 de setembro de 2008

Países ampliam cooperação

Lula e o presidente cubano, Raúl Castro: Brasil é segundo maior parceiro de Cuba (Foto: Agência Brasil)


Brasil e Cuba concluem reunião bilateral em Havana
e aumentam parceria em dez setores econômicos

Havana. Cuba e Brasil ampliaram na última sexta-feira sua cooperação em dez setores econômicos, com a conclusão em Havana de uma reunião bilateral que examinou a colaboração até o ano de 2009, segundo a imprensa estatal da ilha.
O Brasil se tornou o segundo maior parceiro comercial latino-americano de Cuba, atrás da Venezuela, com um intercâmbio que superou 450 milhões de dólares em 2007, segundo dados oficiais.
´Estamos buscando novas idéias, novos campos onde possamos cooperar´, afirmou Andréia C. Regueira, coordenadora para a colaboração técnica entre países em desenvolvimento e chefe da delegação do Brasil que foi a Havana.

Brasil e Cuba reforçaram sua assistência nos setores de agricultura, pesca, aquicultura, mineração, recursos hídricos, saúde, tecnologia da informação e meio ambiente, entre outros, segundo a agência de noticias Prensa Latina.
´Nossos projetos são sempre de capacitação, têm a ver com a formação de recursos humanos, sem nenhum objetivo comercial´, declarou Regueira à imprensa local.


Orlando Requeijo, vice-ministro cubano para Investimentos Estrangeiros e Colaboração Econômica, afirmou que foram firmados também convênios para as áreas bancária, geológica e de produção de soja.
Especialmente na geologia, o vice-ministro Requeijo salientou ´o trabalho muito exitoso que já completa dez anos´.


Entre outros, a delegação do Brasil contou com representantes do Banco Central, do Ministério da Saúde, do Instituto de Informática do Governo, da Agência Brasileira de Vigilância Sanitária e do Serviço Geológico nacional. Em janeiro, o presidente Lula esteve em Cuba e firmou convênios de cooperação agrícola, farmacêutica e energética e outros. Em agosto, depois dos furacões Gustav e Ike, o governo brasileiro foi um dos primeiros a oferecer ajuda humanitária a Cuba, com 15 toneladas de alimentos.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

CIDADE: Alimentos nutritivos evitam danos à saúde

Optar por refeições saudáveis deve ser prioridade no cotidiano de todos (Foto: Kiko Silva (05/09/2008))


Os especialistas defendem que uma alimentação equilibrada e adequada deve fazer parte do cotidiano de cada ser humano por toda a vida. Além de fornecer os nutrientes que o corpo precisa para crescer, desenvolver e manter a saúde, deve proporcionar prazer. Por outro lado, afirma a nutricionista do Iprede, Francisca Lino, hábitos alimentares não adequados estão associados a diversos danos à saúde, entre eles a obesidade, cujos índices têm crescido nas últimas décadas em todas as faixas etárias.

Segundo ela, para a Coordenadoria Geral da Política de Alimentação e Nutrição do Brasil, uma alimentação para ser saudável deve respeitar e valorizar as práticas alimentares regionais culturalmente identificadas e ter garantia de acesso com custo acessível, uma vez que se baseia em alimentos produzidos regionalmente.
Além disso, ser variada, abrangendo os vários grupos e tipos de alimentos, que forneçam os elementos necessários para o organismo, evitando a monotonia dos pratos que limita o acesso de todos os nutrientes necessários a uma alimentação adequada e colorida como forma de garantir a variedade, principalmente em termos de vitaminas e minerais.

Deve também, aponta, ser segura do ponto de vista de contaminação e dos possíveis riscos à saúde. Para ela, é um desafio para os profissionais de saúde estimular o consumo de preparações de alimentos que levem em consideração todos esses fatores: nutritivos, saborosos, equilibrados, respeitando hábitos regionais e de cada idade. “As experiências alimentares vividas durante a infância influenciam comportamentos também na vida adulta”.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

Brasileiro paga 39% de impostos em relação ao PIB

Praça do Ferreira o movimento buscou mostrar à sociedade
o quanto de impostos é pago e quanto lhe é
devolvido em forma de serviços públicos (Foto: Tuno Vieira
AJE promoveu, ontem, Feirão do Imposto para alertar sobre o volume da carga tributária embutido nos produtos





Seja no café da manhã, almoço ou jantar, na limpeza da casa, no transporte para o trabalho ou em bens de uso diário, o consumidor brasileiro é obrigado a digerir um “ingrediente“, um “insumo”, cada vez mais indigesto, que salga a carne, apimenta o feijão e faz minguar o salário do trabalhador. É a carga tributária — somatório de impostos federais, estaduais e municipais embutidos aos produtos que, atualmente, encolhe a renda anual do cidadão em 39%, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Só para ilustrar, o arroz presente diariamente na mesa do consumidor vem temperado com 17% de tributos, o que eleva um pacote de cinco quilos de R$ 8,33, para R$ 9,85; o feijão já vem azeitado com 15,34% e a carne “salgada” com mais 17,47% de impostos, que elevam os preços dos produtos, sorrateiramente, sem que o consumidor perceba.



Da mesma forma, a excessiva quantidade de impostos em bens e serviços encarecem o hábito da leitura em 15,52%; o preço de uma calça jeans, em 34,87%, e um passeio de bicicleta, em 45,93%, segundo pesquisa do Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Escutar uma boa música, em um aparelho MP3, é 49,45% mais caro e um veículo custa até 40,74% mais, em decorrência dos impostos que o consumidor é obrigado a carregar no porta-malas.


Conscientização


Para tentar alertar a população sobre o volume da carga tributária embutido nos produtos, bens e serviços e conscientizá-la sobre a importância da aplicação correta do dinheiro arrecadado, a Associação do Jovens Empresários (AJE-CE) promoveu ontem, na Praça do Ferreira, o Feirão do Imposto. O movimento de caráter nacional, buscou mostrar à sociedade o quanto de impostos é pago e quanto lhe é devolvido em forma de serviços públicos.
“Infelizmente o que a gente paga de imposto ainda é muito, em relação aos serviços de saúde, educação e segurança que os governos oferecem”, protesta a coordenador geral da AJE, Coroline Melo. “Trabalhamos quatro meses do ano, somente pagar impostos”, critica, explicando que parte da população até sabe que paga, mas não o quanto efetivamente recolhe.



Aproveitando o período eleitoral, ela sugere aos futuros prefeitos que pressionem a bancada federal no Congresso Nacional para que aprove a lei que prevê a distinção do percentual de imposto cobrado em cada produto. “Acho que os prefeitos devem estar juntos da sociedade neste trabalho de conscientização”, defendeu a coordenadora da AJE, ao lamentar a ausência dos candidatos a prefeito ou a vereadores de Fortaleza, ontem, no Feirão do Imposto, na Praça.


Fonte: Jornal Diário do Nordeste